quarta-feira, 25 de maio de 2011

A minha 1ª vez com o Wok - Bifinhos com alho


Nesta nova fase da minha vida, onde procuro comer refeições mais saudáveis, tudo o que possa reforçar essa ideia interessa-me. Isso aliado ao facto de as panelas serem escassas cá em casa, e as que existem estão normalmente em utilização prolongada - se é que me faço entender - resolvi comprar as minhas próprias panelas. E então, com os meus vouchers da Amazon, uma espécie de bónus de produtividade da minha empresa, resolvi investir no meu enxoval. E para além de um vaporizador e uma panela, comprei também um Wok.

O wok...o wok é a panela da moda. É o equivalente a um iPhone - o equivalente a um iPad é certamente uma Bimby. Para quem não sabe é um utensílio básico da cozinha asiática e tem como particularidade de ser revestido de uma camada de carbono (??) que lhe dá resistência à oxidação e anti-aderência aos alimentos.

Num dos meus dias de proteínas, cheguei a casa e lembrei-me que tinha uma carne comprada há 3 dias no frigorífico - e isso no Reino Unido pode ser fatal - e o resultado foram dois nacos de carne já mais vegetarianos do que carníveros - esses coitados tiveram vida curta.

Temperei com imenso alho, muito alho e mais alho em pó, pus um bocadinho de sal e pimenta em pó.
Mesmo assim achei que o alho ainda não era suficiente e por isso resolvi picar 3 dentes de alho...não fosse no final achar que tinha sido pouco alho.

Pus o wok a aquecer...e, desconfiando da sabedoria asiática - o meu grande erro - resolvi colocar um bocadinho (mas mesmo bocadinho) de óleo e passar com papel absorvente para ficar só mesmo um bocadinho de óleo. Mas como a minha sabedoria europeia, ou nos dias que hoje correm, quase do norte de áfrica, não me disse que isso nunca se deve fazer com a frigideira quente. Conclusão, uma fumarada, o alarme de incêndio a tocar e o wok a queimar.

Depois de "panicar" durante alguns minutos, fiz-me gente novamente, e continuei a minha experiência wokiana. Já com o wok marcado para a vida, deitei o alho picadinho e um bocadinho de àgua. Passado alguns segundos deitei a carne. Deixei a carne "cozer" no wok, mexendo de vez em quando. A àgua e o alho foram criando um agradável molho, sem gordura (??). E a carne ia ganhando vida.

Passado uns bons 10 minutos, pude finalmente experimentar o resultado final, que apesar dos incidentes de percurso, se mostrou bastante saboroso...bom se calhar a consistência da carne lembrava um bocado aquela "xixa" da jardineira que nos obrigavam a comer nos refeitórios a cheirar a leite com café quando eramos miudos, mas o sabor garanto que era bom. Mas nada que não se resolva ao comprar uma carne mais topo de gama.

Já agora se alguém souber como me livrar da marca castanha do óleo que ficou no meu precioso wok...ficaria muito, muito agradecida.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Quiche de Espinafres e Atum

Confesso que a foto não é muito esclarecedora, e provalmente nem abre o apetite, mas era o modo artístico seleccionado na câmara do meu telemóvel...

Esta quiche de espinafres e atum, devia ter sido uma quiche de salmão, mas eu como sou forreta, preferi variar.

Convém dizer que estou na fase Cruzeiro da dieta, no segundo dia de V+P.

5 ovos - apenas 2 gemas
4 CS de Fromage Frois
3 CS de Queijo Cottage
200 ml de Leite Magro
1 cebola
Pimentos qb
Atum em brine qb
Espinafres qb
1,5 CC de fermento


Comecei por cortar os pimentos aos bocadinhos, cortei só um quarto de dois pimentos - um era amarelo e outro encarnado, isto para explicar o porquê de ter cortado só um quarto. Coloquei numa frigideira, sem azeite!!, e lá para dentro deitei vinagre (muito), mostarda e alho em pó. Enquanto isso, esperava que os espinafres descongelassem no microondas. Uma vez os pimentos salteados, virei-me para a "massa".

Parti os 3 ovos da receita original, deixando apenas uma gema. Adicionei três colheres de sopa fromage frai e 2 de cottage. Deitei depois o que me pareceu serem 150 ml de leite magro. Abri depois o que comprei como fermento - continuo sem saber se era ou não - e deitei uma colher de chá de fermento. Misturei tudo com a minha batedeira manual...mas algo parecia errado, principalmente olhando para a forma. A olho vivo, dificilmente me parecia que aquele líquido fosse preencher toda a tarteira.

Decidi então encarnar o meu pai, e comecei a fazer magia com as minhas próprias mãos. Mas dois ovo, 1 gema. Mais 1 colher de sopa bem cheia de fromage frai e outra de cottage. Outra vez a olho, deitei mais 50 ml de leite. E, porque não queria arriscar no "fermento", mais meia colher de fermento. Mexi mais um bocadinho, e agora sim, parecia ser capaz de encher a forma.

Deitei depois a cebola (já picada) e os pimentos para dentro da molhenga. Abri o atum em brine (uma estreia) e ao contrário do que faço sempre, preferi não tirar uma garfada de atum para não me arrepender. Botei depois o atum, deixando um pouco para pôr no final, já quando a "massa" estivesse na forma. Ficaram depois a faltar os espinafres, que para a próxima vez, confesso, irei saltear juntamente com os pimentos. Espinafres lá para dentro.

Na tarteira, para não haver acidentes, coloquei papel anti aderente, com asas bem altas, não fosse o fermento ser demais e no final sair um pudim em vez que uma quiche. Depois com muito jeitinho, aquele que Deus me deu, deitei a massa - agora já mais solidificada devido ao conteúdo adicionado - na tarteira. Tentei espalhar a molhenga o máximo para os cantos. E por fim mais uns bocadinhos de atum espalhados.

Forno a 150...que 20 minutos depois passou a 130, mais 20 minutos, espetei o garfo, e voilá!

Para além da sugestão de dar um pouco de sabor aos espinafres, aconselho também a adicionar pimenta ou outra especiaria à massa.

Faz tempo...

Ah pois é, faz tempo que não me dedicava à escrita. Mas também muito aconteceu entretanto na minha vida, digamos que se a volta não foi de 180º, andou certamente perto dos 150º.

Deixei a aldeia de Loughborough, e mudei para Londres. Objectivo, encontrar um emprego que a curtíssimo prazo me permitisse sobreviver em Londres. O emprego acabou por aparecer, nem me posso queixar do tempo que esperei, mas pelo meio ainda tive que andar a repôr prateleiras de madrugada.

Agora trabalho como tradutora no departamento de promoções de uma empresa de jogo online.

Isto para dar um pequeno enquadramento do que se passou nos últimos meses.

Desta vez vou utilizar o blog para relatar o meu último projecto. A dieta Dukan. O que ao princípio parecia só uma maneira de poder perder peso fácilmente e para sempre (diz que é verdade), passou a ser uma forma de aprender novas receitas, alternativas e sem calorias, e é isso que tenciono postar por aqui.

A dieta Dukan é muito simples. Mas para já, e porque não tenho tempo, vou apenas fazer um resumo, quando puder coloco aqui um post sobre a dieta mais pormenorizado.

A dieta Dukan é feita à base de proteínas e tem 4 fases.

1ª Fase: Fase Ataque

3-5 dias - Só se pode comer proteínas. Excluíndo a carne de porco e cordeiro.
Beber pelo menos 1,5 l de àgua por dia
Comer 1,5 colheres de sopa de Oat Bran por dia
Andar 20 minutos por dia

2ª Fase: Fase Cruzeiro

6 dias por cada kilo que se pretende perder.

Introduzem-se vegetais, e vai-se alternando com proteínas. Por exemplo, 1 dia vegetais e proteínas, dia a seguir só proteínas. Ou 3/3 ou 5/5.

Todos os vegetais, excluindo leguminosas.
Beber pelo menos 1,5 l de àgua por dia
Comer 2 colheres de sopa de Oat Bran por dia
Andar 30 minutos por dia

3ª Fase: Consolidação

10 dias por cada kilo perdido.

Introduzem outros alimentos, como pão, queijo, fruta. Pode-se fazer duas refeições livres por semana, mas há sempre um dia em que se come só proteínas.

4ª Fase: Estabilização

Para sempre!

Três Regras:

Um dia, fixo, por semana em que só se come proteínas.
3 colheres de sopa de Oat Bran por dia
Proíbido utilizar elevadores ou escadas rolantes.

Neste momento vou no segundo dia da Fase Cruzeiro.