segunda-feira, 12 de abril de 2010

Nightlife in Loughborough

Porque nesta terra não é só passeio e casinha, hoje escrevo-vos uma "postagem" sobre as minhas wild nights aqui na town de Loughborough.

Se na primeira noite que cheguei a Loughborough participei num divertido mas sossegado Quiz no Pub da minha rua, com perguntas de cultura geral inglesa, onde a pontuação da minha equipa (que incluía duas alemãs, dois portugueses, uma espanhola, uma italiana, e dois checos) não foi além dos 13/30.

A minha segunda noite, no santo Domingo de Páscoa, já foi bem mais selvagem! Estava eu em casa, já de pijaminha vestido, quando recebo uma mensagem no facebook, de uma desconhecida. Era uma das minhas colegas estagiárias, que me tinha procurado no facebook para me convidar para ir sair com as gentes do trabalho. Não hesitei, claro está!
Antes de entrar na discoteca (club) passámos por um Pub, porque aqui não entramos às 22h nos sitíos, esperamos para entrar às 23h, quando a noite já está a bombar!

Na rua, o ambiente era estranho, o frio apertava, mas viam-se coelhinhas da páscoa espalhadas pela rua, e sim, "estavam em pêlo"!

Entrámos na disconight, WILD...e eu sem saber para onde me iam levar.

As bebidas era a 1£, isto diz logo tudo do nível do sítio. A música era terrível, para além de dar 30 segundos de amostra e passar à próxima. Mas o pior ainda estava para vir....

A qualidade da fotografia está alterada propositadamente
para não ferir susceptibilidades

As senhoras coelhinhas perderam as caudas!!!
Eu só me pergunto se esta gente no dia a seguir não aumenta a taxa de suicídio de Inglaterra.


Isto foi a minha primeira noite, os meus colegas asseguraram-me que tinha sido o pior sítio onde tinham estado, e que à quinta-feira, na Universidade, é que era bom, porque era a noite de Erasmus e via-se gente normal, de fora da ilha.

Quinta-feira, estava ansiosa para conhecer a verdadeira noite de Loughborough. A criar expectativas desde domingo à noite.
Mas uma vez passamos pelo pub primeiro, e quer me parece que já ali dá para sentir que algo não está bem. Tudo bem que o sol tinha aparecido naquela manhã, mas já era de noite e os ingleses ainda andavam de calções e mini-saias.

Dirigimos-nos então para a Union Student, um nome chique para a associação de estudantes, e se bem me tivesse lembrado de pelo menos uma de todas as associações de estudante que estavam relegadas para um canto nas muitas instituições escolares por onde passei, se calhar tinha impedido a minha entrada naquele sítio.

Entrámos muito animados, pois não tivemos que pagar!! E os nossos risos quase faziam eco, não fosse a música ensurdecedora que dava naquela sala escura, com pouco mais de 10 chineses a um canto. (Deve ser a proporção de chineses em relação a zero pessoas no mundo)

Mas aguentámos, aquele era o melhor sítio, alguma coisa se havia de passar.
E nada mais do que a verdade, passados 10 minutos, entra um grupo de gente, que parecia ter saído de um ginásio. Uns 10 homens musculados, daqueles que decerteza que tomam hormônios, e outras tantas mulheres também elas estranhíssimas.

Não foi cedo nem foi tarde, demos meia volta e fomos embora. Até porque na sexta-feira é suposto começarmos a trabalhar mais cedo do que os outros dias, às 9h30.

Mas à terceira foi de vez, e depois de me queixar quinhentas vezes da música que tinha ouvido tanto na Union como no selvagem WILD, lá fomos ao Ecchos, que à sexta-feira oferece a noite de rock e indie.

Posso dizer que a música era mesmo alternativa ao meus estilo de música, visto que conhecia muito pouca coisa. Mas era muito mas muito audível, e por momentos consegui tirar a barriga de misérias.

Nota também para o facto de toda a gente nessa noite estar consideravelmente vestida!

2 comentários:

margarida disse...

não sabia que tinhas esta especie de diario...
entre grandes poupanças, loucuras culinárias e mobilar o jardim,ainda escreves um livro ao genero martha stewart

cindy disse...

julie and july! é mais isso. e até receitas culinárias tem!!